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MARCHA DOS 50 ANOS DO 25 DE ABRIL
Amplos . Amplos .

MARCHA DOS 50 ANOS DO 25 DE ABRIL

No ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril, e pela primeira vez, a AMPLOS far-se-á representar nas Marchas de Lisboa e Porto.

Mais do que nunca, e devido ao panorama político que vivemos, onde direitos conquistados com enorme esforço nos parecem ameaçados, sentimos que temos o dever de nos manifestar.

Assim sendo, iremos desfilar com as nossas faixas.

Convidamos todos para que se juntem a nós no dia 25 de Abril de 2024.

Ninguém solta a mão de ninguém. 🏳️‍⚧️🏳️‍🌈

A Direção da AMPLOS

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AJUDAR NÃO CUSTA NADA 💜
Amplos . Amplos .

AJUDAR NÃO CUSTA NADA 💜

Sendo a Amplos uma associação sem fins lucrativos, e subsistindo maioritariamente da quotização dos seus associados , todas as contribuições irão permitir que possamos continuar o nosso trabalho junto das famílias e organismos da sociedade civil.

O nosso obrigado a todas as pessoas que se lembraram de nós no ano passado no seu IRS.

Ajudar não custa mesmo nada 💜

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PALOMA “Quando casar é um sonho impossível”
Amplos . Amplos .

PALOMA “Quando casar é um sonho impossível”

PALOMA

“Quando casar é um sonho impossível”

PALOMA é uma co-produção Ukbar Filmes, baseada em fatos reais, que conta a história de uma mulher trans, que sonha casar-se na igreja. É a história de uma mãe, de uma amiga, de uma crente, que encarna o afeto a partir de um ato de esperança, de um ato de sonhar. Sofre o preconceito e a violência da sociedade, mas não perde a fé, nem em si mesma, nem naquilo em que acredita. É uma história comovente e profunda sobre a luta por respeito e legitimidade numa sociedade agressiva e discriminadora.

UKBAR FILMES (produtora)

KIKA SENA (protagonista)

MARCELO GOMES (realizador)

RIDSON REIS (co-protagonista)

ESTREIA EM LISBOA, PORTO E COIMBRA NA QUINTA-FEIRA - 14/03

Lisboa – Cinema City Alvalade – 21h30

Porto – Cinema Trindade

Coimbra – Casa do Cinema

Em breve em outras salas pelo país.

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O QUE É O NORMAL? O NORMAL É A DIVERSIDADE.
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O QUE É O NORMAL? O NORMAL É A DIVERSIDADE.

A Amplos, juntamente com a rede exaequo, Opus Diversidades, Ilga Portugal e Sandra Saleiro - Investigadora do Iscte, a convite da equipa de projectos da Biblioteca dos Coruchéus, tiveram o prazer de estar presentes nesta conversa onde se falou da Diversidade Humana.

Foi uma tarde onde podemos falar com cerca de 40 pessoas num clima de empatia, troca de experiências e de conhecimentos, de diálogo e de esclarecimento de dúvidas que tanto pairam na nossa sociedade sobre a diversidade dos seres humanos e sobre a questão das identidades transgénero.

Um grande obrigado por nos proporcionarem esta intervenção.

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AMPLOS EM VILA DO CONDE
AMPLIANDO FAMÍLIAS Amplos . AMPLIANDO FAMÍLIAS Amplos .

AMPLOS EM VILA DO CONDE

A Amplos aceitou o convite do Agrupamento de Escolas Frei João de Vila do Conde e realizou, através do nosso projeto Ampliando Famílias, uma ação se sensibilização para pessoal não docente e outra ação de sensibilização para famílias.

Obrigada pelo convite e parabéns pela iniciativa. 🏳️‍🌈🏳️‍⚧️🏳️‍🌈🏳️‍⚧️

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COMUNICADO AMPLOS

Em 2018 foi aprovada a lei 38 sobre a autodeterminação de género. No artigo 12º, que se refere à educação e ensino, tinham ficado em aberto os procedimentos administrativos a aplicar nas escolas. No dia 15 de dezembro de 2023, os mesmos foram votados e aprovados por maioria na Assembleia da República, o que encheu de esperança crianças, jovens, e os seus pais e mães.

O veto do Senhor Presidente da República à referida lei, além da desilusão que criou junto destas mesmas famílias, trouxe sentimentos de ansiedade e insegurança.

Havia uma grande expectativa nesta aprovação.

Nas escolas nem tudo corre bem, e quando corre mal pode trazer consequências devastadoras na vida dos nossos filhos e filhas.

Infelizmente, o respeito pela autodeterminação de género, que é reconhecida na lei, não é cumprido nalgumas escolas e, contrariamente ao que alguns grupos pretendem transmitir, as crianças e jovens trans não são os agressores mas sim os agredidos.

Não reconhecer o seu nome social é negar a sua existência. Não encontrar uma solução para a utilização de wcs e balneários é uma violação ao seu bem estar e saúde.

Pelo que conhecemos, as soluções já existentes têm sido conversadas entre a criança ou jovem, a família e a escola. Uma parte das escolas tem implementado a lei. Algumas das soluções encontradas têm sido a permissão da utilização de wcs e balneários de acordo com o género com que se identificam, a utilização de wcs e balneários de deficientes ou a utilização de wcs e balneários de funcionários ou professores.

Em contrapartida, existem diretores escolares que se julgam acima da lei, não a aplicando, tal qual o caso que denunciamos de seguida.

Ter uma pessoa durante a maior parte do dia sem poder utilizar um wc é desumano. Recusar tratar uma pessoa pelo nome com o qual se identifica é uma agressão.

As escolas têm de ser lugares seguros, humanos, dignos. Com estas recusas estão a contribuir para o abandono escolar, a depressão, e a ansiedade.

Infelizmente, esse é o caso no Agrupamento Escolar de Santa Catarina, em Linda-a-Velha, onde o Diretor do Agrupamento, Hernâni Pinho, se recusa a fazer cumprir a lei, nomeadamente na alteração do nome social em toda a documentação escolar como está consagrado no artigo 3° da lei 38/2018.

A escola não procura salvaguardar a intimidade de alunos Trans, proibindo o acesso a outras instalações sanitárias, como por exemplo a dos deficientes.

No vídeo que divulgamos, Na Biblioteca com... Hernâni Pinho - YouTube , entre os minutos 15:40 e 20:20, podemos observar a forma como este diretor se pronuncia acerca das pessoas Trans, ridicularizando e ofendendo a sua identidade de género, fazendo comparações absurdas e humilhantes, nada dignas de alguém com vincadas responsabilidades como é o caso de um diretor escolar.

Apesar de ter conhecimento da lei, como assume, desafia a sua legitimidade dissertando sobre questões políticas e ideológicas.

Temos conhecimento que estas suas posições, agora públicas, criaram sofrimento e angústia, entre outras consequências, tendo havido necessidade de acompanhamento psicológico.

A população trans é uma população fragilizada e que merece o apoio de todos.

Não aceitamos que a saúde física e mental das crianças e jovens Trans fique à mercê de considerações ou opiniões pessoais, substituindo uma lei que tanto custou a alcançar.

Recusamos que utilizem os nossos filhos, filhas e filhes como bandeiras oportunistas para agendas políticas que apenas querem ganhar uns quantos votos à custa desta comunidade.

Estaremos na linha da frente da luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+, e denunciaremos qualquer descriminação de que sejam alvo.

A Amplos efetuou queixa junto dos organismos competentes, nomeadamente Ministério da Educação, Secretaria de Estado da Educação, DGESTE, e CIG.

A Amplos

Lisboa, 29 de fevereiro de 2024

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